Breve resumo da História de Curvos
Conforme referenciado em vários escritos; nas Inquirições de 1220, inquéritos em larga escala ao estado dos direitos reais, ordenados pelo poder central, Curvos era designada por “De Sancto Croio de Curvos”. É denominada de igual modo nas de 1258.
Salienta-se que por trás destas inquirições, estavam os abusos dos senhores laicos e eclesiásticos cometidos aos bens da coroa. Compreende os lugares de Curvos, Igreja, Frossos, Vila Nova e Vilar. O lugar de Vilar em conjunto com o lugar de Susão da Freguesia de Palmeira de Faro fazia parte de uma extinta Freguesia, cuja invocação era Santa Eufémia. Citando a tradição, este historiador diz que a Freguesia de Santa Eufémia foi extinta em virtude de uma peste ter vitimado todos os seus habitantes, tendo sido a imagem da padroeira transferida para a Igreja Paroquial de Palmeira de Faro.
Deduz-se que a ter existido esta Freguesia em 1220 já se encontrava extinta pois o lugar de Vilar nas inquirições vem citado como pertencente a Curvos. Curvos foi Couto antigamente e pertencia a D. Maria Pais “de Ribeira” e a seu marido D. João Fernandes “de Límia”. Em 1397,o rei D. Fernando mandou dar a Gonçalo velho, como o pagamento, a terra de Curvos. Nas mesmas inquirições se declara que El-Rei tinha, em Curvos, umas casas onde pousava, quando aqui vinha. Essas casas desapareceram, não havendo qualquer nome que indique a sua existência, como paço, Real, etc.
A Igreja Paroquial data de 1847 tendo sofrido sucessivas alterações em 1886, 1895, 1904 e 1997. No campo arqueológico podemos referir o aparecimento de uma sepultura da época romana que possuía no seu interior um vaso. Este espólio está depositado num museu na cidade de Lisboa.
O Presidente da Junta
Mário Ferreira Fernandes
A necessidade de símbolos que traduzam uma identidade e possam ser reconhecidos pelos outros é quase tão velha como o homem. Tal como a linguagem, os símbolos de identificação, são uma mais valia para qualquer comunidade e, como tal, são partilhados por cada um dos membros do grupo e por eles usados e reconhecidos. Fazem, assim, parte essencial de cada comunidade. Entre a comunidade chama-se “heráldica” a esta arte de representar uma comunidade através dos símbolos. E diz-se “brasão” quando se refere a arte de descrever, pintar ou traduzir, de acordo com regras estabelecidas para tudo quanto diz respeito a armaria. E por sua vez a “ armaria” é a ciência ou a arte que ensina, descreve e ordena os símbolos, os sinais e os emblemas contidos em cada brasão.
Tudo isto andou sempre ligado à nobreza e aos privilégios concedidos pelos reis, porque no Antigo Regime, só eles tinham poder para estabelecer os símbolos identificadores, quer da nobreza pessoal, quer de uma comunidade. O processo de organização, estudo e elaboração dum brasão, para que se tenha direito ao seu uso, representa uma tarefa especializada e sujeita a um controlo técnico da comissão de Heráldica da Associação de Arqueólogos Portugueses. O que se diz do “brasão”, deve entender-se como extensivo à bandeira e ao selo representativo da Freguesia. Como tal, foi aprovado na Assembleia de Freguesia, sob proposta da Junta e após o parecer da Secção de Heráldica da Associação de Arqueólogos Portugueses, a constituição do “brasão” desta Freguesia de Curvos sendo único e reconhecível, ou seja, é a identificação da Freguesia.
O brasão da Freguesia de Curvos é constituído por um escudo verde, torre de prata aberta e iluminada de vermelho e lavrada de negro; em chefe um molho de três espigadas de trigo de ouro à dextra e um cacho de uvas de púrpura, folhado de ouro, à sinistra. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “Curvos – Esposende”.
O Presidente da Junta
Mário Ferreira Fernandes
Curvos está muito próximo de atingir os 1.000 habitantes.
Eleitores actualmente são: 760
Tabela I: Valores recolhidos nos Censos 2001 para o concelho de Esposende Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001. Quando comparados os dados recolhidos nos Censos de 1991 com os Censos de2001 concluímos que em termos populacionais diminuiu, mas em pequena escala, quer a nível da população presente[1] quer da população residente[2]. Não se sentiram grandes mudanças. As pessoas recenseadas na Freguesia têm vindo a aumentar, em parte, devido à alteração da lei de base do recenseamento eleitoral.Esta Freguesia conta com 735 eleitores activos.O número de famílias[3] aumentou, ligeiramente, em relação à recolha de dados em1991. Justifica-se este valor devido ao reduzir do número de membros doagregado familiar. As pessoas já não têm tantos filhos como outrora.
Gráfico II: Valores recolhidos nos Censos 2001 para a Freguesia de CurvosFonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001. A subida do número de alojamento e edifícios é um factor que indica a melhoria das condições de vida da comunidade Curvense. Quando comparados os sexos dos residentes nesta Freguesia de curvos verificamos uma diferença de 3%.
Gráfico III: Valores recolhidos nos Censos 2001 para a Freguesia de Curvos de acordo com o sexoFonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001. --------------------------------------------------------------------------------
[1] População Presente Indivíduos que, no momento censitário – zero horas do dia 12 de Março de 2001, se encontram numa unidade de alojamento, mesmo que aí não residissem, ou que, mesmo não estando presentes, lá chegaram até às 12 horas desse dia.
[2] População residente são os indivíduos que, independentemente de no momento censitário – zero horas do dia 12 de Março de 2001 – estarem presentes ou ausentes num determinado alojamento, aí residem com a respectiva família ou detêm a totalidade ou a maior parte dos seus haveres.
[3] A definição de família compreende as famílias clássicas e as famílias institucionais. A FamíliaClássica é o conjunto de pessoas que residem no mesmo alojamento e que têm relações de parentesco, de direito ou de facto, entre si, podendo ocupar a totalidade ou parte do alojamento. Considera-se, também, como família clássica qualquer pessoa independente que ocupa uma parte ou a totalidade de um alojamento. A Família Institucional é o conjunto de indivíduos residentes num alojamento que, independentemente da relação de parentesco entre si, observam uma disciplina comum, são beneficiários dos objectos de uma instituição e são governados por uma entidade interior ou exterior ao grupo.
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